Nome popular: tainha
Taxonomia [3]: Filo: CORDATA
Subfilo: CRANIATA
Classe: Actinopterygii,
Subclasse: Neopterygii
Divisão: Teleostei
Ordem: (48) Mugiliformes
Sub-ordem: não apresenta
Famílias: Mugilidae
Morfologia: Peixes da família Mugilidae são abundantes em todo o oceano Atlântico. O gênero Mugil Lisa pode chegar a 1m de comprimento, apresenta corpo fusiforme e robusto, dorso verde-azulado e ventre claro com estrias escuras loingitudinais, nadadeiras pélvicas pálidas e base da peitoral com uma mancha negra [5]. Suas nadadeiras dorsal e anal são livres de escamas [6]. O gênero M. platanus pode chegar até 90 cm . De comprimento, seu dorso é verde-escruo, flancos e ventre prateados com estrias lingitudinais cinzentas [5].
Habitat: águas marinhas tropicais e subtropicais, regiões costeiras estuarinas e lagunares (Menezes & Figueiredo 1985 apud [1]) [2]. Vive no oceano Atlântico, habita tanto litoral de todo o Brasil como nos Estados Unidos e Europa [7].
Alimentação: são herbívoros, alimentando-se também de detritos e matéria orgânica (Parejo 1991 apud [1])
Reprodução: O período de reprodução para a espécie M. platanus é de junho a outubro, na região estuarino-lagunar de Cananéia (SP) [4].
Curiosidades: São conhecidas sete espécies do gênero Mugil na costa brasileira: M. liza, M. curema, M. gaimardianus, M. incilis, M. curvidens, M. trichodon e M. platanus (Menezes & Figueiredo 1985 apud [1]). São conhecidos no Brasil como tainhas e paratis na região Sudeste e Sul e tainhas e curimãs no Norte e Nordeste [2]. Para a identificação das espécies são utilizados os caracteres externos, sendo estes o padrão de colorido, o número de séries laterais de escamas, o grau de escamação da segunda nadadeira dorsal e da nadadeira anal e o número de raios da nadadeira anal [2]. A espécie M. Platanus é considerada a maior de todas, podendo atingir até1 metro de comprimento, com até 7 kilos de peso [7].
Nomes comum das variedades regionais no Brasil: tainha-barbuda, tainha-de-rio, tainha-verdadeira. Tainha-de-corso, tainha-seca, tainhota, tainhota-voadeira. [5]; [6].
Imagens:
REFERÊNCIA
[1] OKAMOTO, Marcelo Hideo. SAMPAIO, Luis Andre. MAÇADA, Armindo de Pinho. EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE O CRESCIMENTO E A SOBREVIVÊNCIA DE JUVENIS DA TAINHA Mugil platanus. Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG – Departamento de Oceanografia – Laboratório de Maricultura. Atlântica, Rio Grande, 28(1): 61-66, 2006 . http://www.lei.furg.br/atlantica/vol28/Numero1/ATL07.PDF Acessado em 01/03/2011, as 09:56 hrs
[2] MENEZES, Naércio Aquino. Guia prático para conhecimento e identificação das tainhas e paratis (pisces, Mugilidae) do litoral brasileiro. Revista Brasileira de Zoologia. [online]. 1983, vol.2, n.1, pp. 1-12. ISSN 0101-8175. http://www.scielo.br/pdf/rbzool/v2n1/v2n1a01.pdf> Acessado em 01/03/2010, as 10:26 hrs
[3] NELSON, Joseph S. Fishes of the world. 4th ed. Library of congress Cataloging-in-Publication (pg. 456, 457, 458)
[4] Andrade-talmelli, Elaine Fender de. ROMAGOS, Elisabeth. NARAHAR, Massuka Yamane. GODINHO, Heloisa Maria. Características Reprodutivas de tainha Mugil platanus (Tleostei, perciformes, mugilidade), da região estuarino-laguna de Cananéia, São Paulo. Revista Ceres 43 (246):165-185. 1996. <http://www.ceres.ufv.br/CERES/revistas/V43N246P01796.pdf > Acessado em 01/03/2011, as 11:05 hrs.
[5] HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro : Objetiva, 2001 (pg. 2658)
[6] FERREIRA, Aurelio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 3. Ed. – Rio de Janeiro : Nota Fronteira. (pg. 1641)
[7] IHERING, Rodolpho Von. Dicionário dos animais do Brasil. Rio de Janeiro : DIFEL, 2002. (pg. 478).
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