quarta-feira, 6 de abril de 2011

Coanoflagelado

Por: Adelaide

COANOFLAGELADOS

Reino: Protista
Sub-reino: Flagelados
Classe: Choanoflagellata
Família: Acanthoecidade

Características - pertencentes ao reino protista, possuem célula eucariótica, todos os orgânulos celulares e sua alimentação podem ser por absorção, ingestão ou fotossíntese. (Starter, pg. 318). No reino protista, pertencem ao filo dos Protozoários.

A classe dos coanoflagelados contém espécies muitas vezes incolor, de forma oval, possuem um único flagelo e este é rodeado na base por um colar composto por pseudópodes finos, formados por citoplasma. Muitas espécies estão envolvidas por uma carapaça de sílica compostos por hastes e tiras costal. (Throndsen, 1993 apud [1]); [3]. A maioria são sésseis, podendo apresentar pedúnculos, alguns formam colônias [3]. Uma fina envoltura envolve o corpo de certos gêneros, em outros existe a lórica [3]. Pertencentes ao nanoplanctons, são importantes pela ciclagem da matéria através da alça microbiana como herbívoros de bactérias autotróficas e heterotróficas do fitoplancton [4].

Reprodução - A maioria possui reprodução assexuada, por fição binária (Thomsen & Larsen, 1992 apud [1]).

Nutrição - A fagocitose é o modo aparente de nutrição (Laval, 1971; Leadbeater & Morton, 1974; Fenchel, 1982; Marchant, 1985; Sherr, 1988 apud [1]))Os alimentos ingeridos constituem-se, basicamente, por bactérias, algas nanoplanctônicas e detritos. [1].) Quando a atividade do flagelo por movimentos que criam uma corrente levando a bactérica em contato com o colar (do flagelo), estas passam gradualmente ao citoplasma pela porção bulbosa da célula, acabando nos vacúlos alimentares [3]; [4]. O flagelo está rodeado por um anel de tentáculos que serve como filtro de partículas de alimentos[4]. Os coanoflagelados também consomem partículas marinhas orgânicas de carbono, tornando-as disponíveis para os níveis mais altos da cadeia alimentar [4].

Os coanoflagelados na dinâmica trófica dos regimes aquáticos tem um papel de intermediário entre os produtores primários e do zooplâncton (Meyer & El-Sayed, 1983 apud [1]).

Distribuição geográfica - Os coanoflagelados encontram-se tanto em água doce quanto salgada, porém, tendem a localizar-se em águas claras [3].

ASPECTOS EVOLUTIVOS COM PORÍFERAS -
Entende-se que os aspectos evolutivos com poríferas podem ser identificados nas características morfológicas das células, ou seja, os coanoflagelados são unicelular, todavia podem viver em colônias, sendo algumas dessas sésseis, e sua alimentação dá-se por meio dos flagelos com conseqüente absorção do alimento. As esponjas apresentam as mesmas características, pois são sésseis, unicelular formando colônias, caracterizando-se como multicelular. Sua alimentação também se dá por meio dos flagelos que se encontram na extremidade da célula. As poríferas apresentam tubos e poros que permitem a passagem da água, fazendo com que os alimentos sejam por ali retidos.

Os coanoflagelados sésseis que se prendem por meio de um pedúnculo, parte de uma testa que tem uma forma aproximada de um vaso (figura 01) e estão compostos por bastões silicosos que são interconectados extracelularmente. Os indivíduos das formas planctônicas coloniais, como exemplo as espécies de Proterospongia são unidos por uma matriz extracelular gelatinosa (ou por seus colarinhos), podendo esta colônia adquirir a aparência de placa tendo todos os colarinhos e flagelos direcionados a partir do mesmo lado [8].

Neste sentido, os poríferos pertencem ao grupo dos protozoos, que formam colônias, são sésseis, alimentam-se pelos poros e por flagelos, idênticos aos coanoflagelados sésseis e que forma colônias.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1] Soto-Liebe, Kátia; Collantes, Gloria; Kuznar, Juan. New records of marine choanoflagellates off the Chilean coast. Investigaciones Marinas.
vol.35 no.2 Valparaíso Nov. 2007. Acessado em 26/03/2011, as 19:04 hrs.

[2] STORER, Tracy I.; USINGER, Robert L.; STEBBINS, Robert C.; NYBAKKEN,
James W. (s.l) - Omega. (sd)

[3] MARSHAL, J. A.; WILIANS, W.D. Zoologia dos Invertebrados. 7ª. Ed. Vol.1. Barcelona : Editorial Reverte, 1985. ISBN 84.291.1822.0. (p.41). Acessado em 26/03/2011, as 20:30 hrs.

[4] Marli BergeschI, 1; Clarisse OdebrechtI; Øjvind Moestrup.
Choanoflagelados Loricados da zona costeira do Atlântico Sul (~32 ºS)
incluindo a descrição de Diplotheca tricyclica sp. nov. Biota
Neotropica. vol.8 no.4 Campinas Oct./Dec. 2008. acessado em 26/03/2011, as 22:37 hrs

[5] GARCIA DO PRADO, Luiz Alberto. Neuroanatomia - Tomo I. 2ª. Ed. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2006. < http://books.google.com.br> Acessado em 27/03/2011, as 10:06 hrs.

[6] LERNER, Cléa; MOTHES, Beatriz; CARRATO, João L. Novos registros e ampliação de limites meridionais de distribuição de poríferos (Porifera, Demospongiae) no Atlântico sudoeste. Revista Brasileira de Zoologia. Vol. 22, nr. 3. Curitiba – jul/set. 2005. Acessado em 27/03/2011, as 10:22 hrs

[7] MELÃO, M. G. G; ROCHA, O. Ocorrência, Mapeamento e Biomassa instantânea de Metania spinata (Carter, 1881), Porífera, Metaniiedae, na Lagoa Dourada (Brotas, SP, Brasil). Acta, Limnológica Brasiliensia, vol. 8, 1996, 65-74. Universidade Federal de São Carlos, Dpto de Hidrobiologia. São Carlos, SP, Brasil. Acessado em 27/03/2011, as 10:53 hrs.

[8] INFOESCOLA. Coanoflagelados. Acessado em 27/03/2011, as 11:04 hrs.

[9] ESACADEMIC. Coanoflagelados. Acessado em 27/03/2011, as 16:04 hrs.

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